PELAS TANTAS
Mário Márcio de Quadros
Portas e janelas escancaradas.
No chão: pontas de cigarro.
Ao som de Caetano,
Corro os olhos em Cecília.
Lá pelas tantas
E às margens de Iracema,
Antes de qualquer coisa
Mais vaga e solúvel
Tomo um porre e adormeço.
[Talvez eu viva em abandono,
Por obra e graça de minha ausência...]
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