segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Poema

PELAS TANTAS

Mário Márcio de Quadros


Portas e janelas escancaradas.

No chão: pontas de cigarro.

Ao som de Caetano,

Corro os olhos em Cecília.


Lá pelas tantas

E às margens de Iracema,

Antes de qualquer coisa

Mais vaga e solúvel

Tomo um porre e adormeço.
        

[Talvez eu viva em abandono,

Por obra e graça de minha ausência...]

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